LAVAR A ROUPA
Abriu o guarda-fatos para escolher a roupa a usar no dia seguinte. Onde raio estaria o fato preto, de decote generoso, tamanho reduzido e provocantemente transparente? Bolas, tinha-se esquecido de o lavar e era o único apropriado para a noite do dia seguinte, altura em que tinha um jantar com um colega de escola que já não via há anos. Uma antiga paixão que escondera em nome da amizade que tinha pela Madalena. Não tinha outro remédio que passar umas horas na lavandaria do prédio e esquecer a saída que tinha prometida com umas colegas. Desceu as escadas com o cesto da roupa a transbordar. A lavandaria estava deserta. Encheu três máquinas, sentou-se no banco, puxou de uma revista cor-de-rosa e começou a folheá-la. Não tardaram meia dúzia de minutos para imaginar o actual visual do Filipe, o rapaz mais giro da escola, com tudo no sítio, e sempre dentro das tendências da moda. Mil e uma imagens lhe passaram pela cabeça, parou naquela que lhe ficou na recordação: o dia em que Filipe chorou no seu ombro confessando o seu amor por Madalena. Como ela o desejou nesse momento.
Completamente absorta nos seus pensamentos, não deu pela entrada de um jovem. Um rapaz interessante, como constatou assim que deu por ele. Interessante e desajeitado. Pediu-lhe que o ajudasse a pôr a roupa na máquina, a porção de detergente que deveria colocar, qual o programa mais adequado… e qual a melhor forma de a levar ao céu?
Completa apanhada de surpresa, não teve reacção. Ele reformulou a pergunta: queres que te faça vir como nunca te viestes, aqui e agora? Esteve muito próximo de lhe pregar uma estalada, mas a hesitação foi o suficiente para ele a pegar ao colo e a sentar em cima de uma das máquinas que levavam a sua roupa. Beijou-a com tanta intensidade, lambendo-a de cima a baixo, mordiscando-a, apalpando-a, que se esqueceu de todas as palavras conhecidas. Em minutos estava completamente nua em frente daquela visão de outro mundo. Chupou-lhe o sexo como nunca ninguém tinha tido a coragem de o fazer. Massajou-lhe o clítoris, penetrou-a com os dedos, fazendo-a gemer de prazer. Abandonou-a, contemplando-a enquanto se despia. Tirou-a de cima da máquina, fê-la ajoelhar e meter o seu membro na boca. E ela não se fez rogada. Chupou-o, mordiscou-o, lambeu-o, voltou a chupá-lo e a mordiscá-lo e a lambê-lo. Pegou nela novamente ao colo e sentou-a na máquina de lavar, enfiou-lhe o pénis de uma só vez, e deixou-o estar, enquanto a máquina fazia o resto do trabalho. Depois, penetrou-a ora devagar ora depressa. Antes de atingir o orgasmo, pediu-lhe para se pôr de gatas, e come-a por trás, onde nunca ninguém a tinha comido. Vieram-se os dois, e ela lambeu-lhe o pénis mais uma vez, a última dessa noite. Despediram-se com um até manhã, à mesma hora.
Quanto ao jantar com a sua paixão de escola, teria que ser adiado.
Iria lá perder uma foda destas.
5 Comments:
Como eu queria um prédio com lavandaria...
Bem menina!!! Vim espreitar a autora (que pensei ser autor) de tais desbafos no "Alma na Pele" e olhem só o que aqui descubro! Sim s'nhora!!! Será da Primavera? Da Lua Cheia? Quem sabe? Eu sei que gostei e volto! Beijos
p/amanda: bem vinda ao meu canto. Volta sempre que quiseres.
prometemos fazer mais posts, se tu prometeres nao parar com os teus.
Beijinhos dos QueremosMais
(pelo perfil! não?!)
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