quinta-feira, janeiro 19, 2006


Uma noite destas (2)

Erótica. Aquela música da Madonna ainda incendiou mais os ânimos. Se não fosse o bom senso, tinha-o despido em frente a toda aquela gente que dançava cheia de tusa, contorcendo os corpos, roçando-se uns nos outros, à procura do parceiro ideal para a queca do século. Jurou a si mesma que não iria perder a compostura ali mesmo, por muito que lhe custasse. Ele puxou-a para si e desafiou-a a dançar. O toque provocou-lhe um tremor tal que pensou em mandar para as urtigas as convenções sociais, encostá-lo a uma parede e chupar-lhe o sexo até não poder mais. Mas não, conteve-se o mais que pode e resolveu aceitar o desafio. Virou-se de costas, encaixou as nádegas no sexo dele, pediu-lhe para lhe envolver a cintura, puxou-lhe as mãos até ao sexo dela, e roçou-se, roçou-se, roçou-se. Ele pedia-lhe para não parar. E ela continua a provocá-lo ainda mais, pondo as mãos atrás das suas costas, roçando-as no seu sexo, duro como uma pedra.
Saiu de repente e foi encostar-se ao balcão. Meteu um dedo na boca, molhou-o, passou-o pelos lábios e, sem querer saber de mais nada, enfiou-o no copo de uísque da trintona, que não se importou nada com a brincadeira. A seguir enfiou-lhe o dedo cheio de uísque na boca, molhou-o com a saliva dela, tirou-o da boca e meteu-o na vagina, através das calças de cintura descaída e ligeiramente largas. Tinha pensado em tudo. Ele, assistia ao jogo de sedução da pista, cada vez mais atesuado com a situação. Bastou um pequeno sinal e, segundos depois, estavam os três num dos corredores – o mais escurinho – a beijar-se. Apalpavam-se uns aos outros como se o mundo acabasse no dia seguinte. Não demorou muito que os sexos roçassem uns nos outros, agora sem roupa. As línguas quase que não se distinguiam. Gozaram quase todos ao mesmo tempo. Separaram-se logo a seguir. Cada um para seu lado.
Quando resolveu que estava na hora de ir dormir, despediu-se dele com um aceno de mão. A ela não a viu mais. Quando ia a entrar no carro, sentiu duas mãos a agarrar-lhe a cintura, e uma voz provocante segredou-lhe ao ouvido: «Não pensavas que te ias ver livre de mim assim, pois não?». E lá foram as duas terminar a noite na banheira onde começou toda a aventura.

1 Comments:

Blogger ninfa said...

Gostei dos teus contos, gosto do teu blog, vou cá voltar mais vezes.

Muito excitante o post! :)

sexta-feira, janeiro 20, 2006 1:28:00 da tarde  

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