Uma noite destas...
Tinha decidido, estava decidido. Iria ter uma noite de sexo selvagem com a primeira pessoa que a fizesse humedecer só com o olhar. Os preliminares começaram logo no banho. Acariciou-se devagar enquanto bebericava uma taça de champanhe gelado. Fechou os olhos e aumentou o ritmo das carícias. O seu sexo implorava pelos dedos, que teimavam em abandonar as zonas circundantes. Quando não podia mais, tocou finalmente no clítoris. A outra mão acariciava os lábios. Levou dois dedos à boca, molhou-os com saliva e enfiou-os na vagina. Como era bom sentir-se assim. Os dedos penetravam o sexo a um ritmo alucinante, até que atingiu o orgasmo. Agora sim, estava pronta para a noite. Vestiu-se com o mínimo de roupa possível, soltou o cabelo, pintou os lábios de vermelho e saiu com um enorme e matreiro sorriso.
O bar do costume estava atestado. Os olhos percorreram todo o espaço em busca da presa. Pararam no traseiro de uma mulher, que dançava de forma provocante e por demais tentadora. Fixou-a durante toda a música, encostada ao balcão. Pediu um Gin Tónico, bem forte, com cubos de gelo até ao cimo. Gostava do que via, mas queria olhá-la nos olhos. Quem seria aquela mulher que a deixou mais gelada que o Gin?
Viu-a sair da pista em direcção à casa de banho e não pensou duas vezes: foi atrás dela. No caminho esbarrou contra um verdadeiro Hércules, de olhos verdes, lábios carnudos e um traseiro de fazer parar o trânsito. A coisa complicara-se. Ele tão depressa meteu conversa como a mão nas suas costas. Estremeceu só de pensar no resto. No dele e no da mulher da pista.
Uma ménage à trois não tinha sido colocada como hipótese, mas agora começava a ganhar forma. A vontade aumentou quando olhou para a mulher da pista: uma trintona gostosa, de olhar felino e esfomeado por uma boa queca.
Desculpou-se com o Hércules e foi ter com ela ao bar. Pagou-lhe uma bebida e segredou-lhe ao ouvido que gostava de a comer ali mesmo. Ganhou um sorriso lindo como resposta, e um “quem sabe”. Pediu outro Gin Tónico para ela e uma cerveja para o rapaz que deixara à espera. Entregou-lhe a garrafa e percorreu-lhe o sexo com a mão. Meteu-lhe a língua na orelha. Beijou-o ao de leve nos lábios e perguntou-lhe se queria foder com ela. A resposta deixou-a sem reacção: «não, não quero», disse-lhe olhos nos olhos. Quando se preparava para ir embora, ele puxa-lhe o braço e segredou-lhe ao ouvido: «quero foder contigo e com a gaja que tentastes engatar ao balcão».
To be continued….
3 Comments:
Espero pela continuação... jito
nada como gaja que se assume....espero a troca de fluidos que se avizinha. bj.
bem haja malta por gostarem do que escrevo. Espero que gostem do resto da história.
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