Hoje é um daqueles dias que me apetece encontrar um matulão na estrada a pedir ajuda para levantar o macaco, e comê-lo logo ali, bem no escuro da noite, ao relento, sem o conhecer de lado nenhum. Começar por lhe tirar o peso e volume daquele que me irá dizer “oh my Good” escassos minutos depois, e não perder tempo com conversas banais. A língua servirá para outras coisas bem mais excitantes. Apenas gemidos têm permissão de perturbar tal acto de tesão pelo desconhecido. A seguir dizer-lhe adeus e obrigado por me ter aliviado. E que se desenrasque com o carro, que não sou criada de ninguém, muito menos de um mariquinhas que nem um pneu sabe mudar.